quinta-feira, 31 de julho de 2014

Veja dicas para decorar seu primeiro apartamento

Soluções criativas para gastar pouco e ainda valorizar a metragem do imóvel

Negócio fechado e chaves na mão: o sonho de comprar o primeiro apartamento saiu do papel. Com ele, logo uma enxurrada de dúvidas passa a povoar a cabeça de quem precisa reformá-lo ou decorá-lo. “Geralmente, toda a verba disponível foi investida na compra da casa e não sobra muito para a decoração. Por isso, é importante usar a criatividade para inovar”, afirma a arquiteta Eduarda Corrêa.
Neste imóvel de 75 m², o orçamento curto do casal de recém-casados guiou a reforma feita pelo arquiteto Gerson Dutra de Sá . Foto: Divulgação


Lojas de materiais de demolição e bazares de móveis usados são ótimas opções – há sempre a peça ideal à sua espera, e pela metade do preço. Reaproveitar aquilo que seria jogado teliê La Calle no lixo também pode ser uma saída. “Pense em novos usos para materiais que seriam descartados. Isto é sustentabilidade”, comenta a artista Cláudia Regina, do aFlorida. Ela costuma transformar, por exemplo, sapatos antigos em vasos, bobina de cabeamento em mesa de centro e latinhas de refrigerante em charmosas luminárias.
Se o imóvel conta com até 60 m² é possível valorizar a área disponível com alguns truques simples. “Itens básicos, como tons neutros e espelhos, são boas sugestões e não pesam muito no bolso”, comenta o arquiteto e designer de interiores Gerson Dutra de Sá. Outra saída para poupar espaço é não colocar muitos móveis nos ambientes, o que pode atrapalhar a circulação.
Ter em mente todas as alterações que deseja fazer também é imprescindível para evitar gastos extras. É fundamental realizar um planejamento completo da construção. São maneiras de evitar custos desnecessários, que acontecem quando o resultado é diferente daquilo que se imaginou”, ressalta o arquiteto Paulo Trigo, do escritório Teto Arquitetura.
Para evitar o tão temido quebra-quebra, que costuma ser muito mais oneroso, é possível apostar e alternativas capazes de modificar os ambientes sem exigir uma reforma. O papel de parede é uma boa solução – há versões bem acessíveis do material. Já os pisos mais em conta nestes casos são o cimento queimado, o laminado de madeira e a cerâmica.
Antes de fazer as compras para a casa é necessário realizar uma pesquisa de preços – só feche negócio se o valor estiver dentro do esperado. Comprar tudo na mesma loja é uma maneira simples de conseguir descontos, principalmente se o pagamento for realizado à vista. “Depois disso, é só aproveitar o primeiro lar, que será inesquecível”, Dutra de Sá.

Fonte: Juliana Duarte , especial para o iG São Paulo

A Localar Imóveis  te ajuda a conquistar sua independência! Acesse www.localar.com.br , fale com um de nossos corretores  e realize seu sonho!

quarta-feira, 30 de julho de 2014

10 dicas para preparar a casa contra o frio



A Chegada do frio exige adaptações na casa, o que pode ser feito com charme e em prol do conforto e da beleza dos ambientes

Casacos e cobertas já sairam do armário. É o momento ideal para preparar a casa para o frio. A Localar imóveis preparou dez dicas para você deixar o lar aquecido e confortável para se proteger das baixas temperaturas.
10 dicas para preparar a casa contra o frio - Chegada do inverno exige adaptações na casa, o que pode ser feito com charme e em prol do conforto e da beleza dos ambientes
1) Lareiras para aquecer os ambientes Além de deixar os espaços da casa quentinhos, as lareiras funcionam como elementos decorativos. Para quem tem pouco espaço ou está preocupado com fazer um duto de escoamento de fumaça, vale conferir opções ecológicas movidas a biofluido além das tradicionais versões a lenha, elétricas e a gás.  Gosta da ideia? 
2) Tapetes garantem conforto e charme No inverno, os tapetes aquecem ambientes e dão sensação de conforto e aconchego aos ocupantes da sala ou do quarto. Além disso, imprimem o estilo dos moradores aos espaços do lar. Na hora da compra, no entanto, vale a pena pensar na combinação entre o tipo de decoração do ambiente e o uso que se faz dele para decidir o tipo de tapete. Por exemplo: Ambientes sofisticados de clima vintage combinam com o requinte dos tapetes orientais de seda. Espaços modernos e funcionais pedem tapetes com um visual mais leve.
3) Piso aquecido espalha calor por todo o cômodo Para aquecer um ambiente inteiro sem ocupar muito espaço uma boa ideia é instalar piso aquecido. A tecnologia garante o aquecimento não apenas do chão, mas de todo o ambiente, pois o calor vai se dispersando, subindo e se distribuindo por todo o espaço. 
10 dicas para preparar a casa contra o frio - Chegada do inverno exige adaptações na casa, o que pode ser feito com charme e em prol do conforto e da beleza dos ambientes
4) Aquecedores Alternativa mais comum na hora de aquecer a casa em dias frios, eles podem deixar o consumidor confuso na hora da compra devido à variedade de opções. Os principais modelos disponíveis no mercado são o a óleo, o cerâmico, o a gás, os termoventiladores e os de resistência - esse último é mais conhecido como aquecedor elétrico, embora quase todos os outros tipos também usem energia. A diferença entre os modelos está na distância a que espalham o calor, no consumo de energia e na velocidade com que conseguem espantar o frio, principalmente. Além, é claro, do preço. 
5) Ar-condicionado quente-frio também é opção Geralmente lembrados apenas no verão, eles podem ser a saída para dias frios - desde que essa opção seja lembrada na hora da compra. O ar-condicionado que funciona para as duas estações mais extremas do ano tem, é claro, um custo um pouco mais alto se comparado àquele destinado ao resfriamento do ambiente, mas de acordo com os especialistas, esse investimento inicial é compensado a médio prazo, por causa do consumo de energia ser menor do que o de algumas opções de aquecedor.
6) Cuidado com ácaros e mofo é essencial Esquentar os ambientes não é a única preocupação que se deve ter em mente. Para manter o calor dentro de casa, é comum deixar janelas e portas fechadas por mais tempo, o que acaba ajudando na proliferação de ácaros. Para evitar espalhar gripes e resfriados, e manter as alergias sob controle, é essencial cuidar da ventilação dos armários - o que, de quebra, também evita cheiro ruim nas roupas.10 dicas para preparar a casa contra o frio - Chegada do inverno exige adaptações na casa, o que pode ser feito com charme e em prol do conforto e da beleza dos ambientes
7) Tendências especiais da estação As tendências de decoração para outono e inverno de 2011 apostam em peças alegres. O vermelho, o coral, o azul royal e o verde água estão entre as cores do momento, contrastando com a cartela que vai do branco ao preto, passando pelo cinza e o off-white. Tons de fendi (verde fechado semelhante ao ocre) são a bola da vez. A laca alto brilho segue fazendo sucesso no acabamento de móveis. 
10 dicas para preparar a casa contra o frio - Chegada do inverno exige adaptações na casa, o que pode ser feito com charme e em prol do conforto e da beleza dos ambientes
8) Na cama: cobertores aquecem e decoram Na hora de escolher cobertores ou edredons, é preciso checar a quantidade de fios, a qualidade do revestimento e do enchimento, além de verificar se os materiais são antialérgicos.
10 dicas para preparar a casa contra o frio - Chegada do inverno exige adaptações na casa, o que pode ser feito com charme e em prol do conforto e da beleza dos ambientes
9) Para aquecer por dentro e por fora A água no fogão esquenta a cozinha, a xícara quente esquenta as mãos em conchinha ao redor dela, e o chá esquenta o corpo. Esse momento de prazer ganha um charme extra se você escolher certo as peças para servir. 
10 dicas para preparar a casa contra o frio - Chegada do inverno exige adaptações na casa, o que pode ser feito com charme e em prol do conforto e da beleza dos ambientes
10) Vinho completa clima do inverno A bebida, muito consumida na estação, é uma desculpa para reunir os amigos na sua casa, além de aquecer o corpo e dar o clima certo para ocasiões como jantares românticos e encontros formais. O vinho pode ser degustado com queijos ou acompanhar uma refeição completa. Quem aprecia a bebida pode também ter uma adega em casa, um espaço que além de organizar as garrafas serve para receber pessoas.
10 dicas para preparar a casa contra o frio - Chegada do inverno exige adaptações na casa, o que pode ser feito com charme e em prol do conforto e da beleza dos ambientes

terça-feira, 29 de julho de 2014

DICA DE DECORAÇÃO – CASA MODERNA E EXÓTICA

CASA MODERNA E EXÓTICA



Hoje vou mostrar uma casa projetada pelo famoso arquiteto brasileiro Isay Weinfeld, situada perto de São Paulo.
Esta bela e exótica residência pertence a uma família que desejava ficar mais afastada dos grandes centros urbanos. A sua forma é muito simples, consistindo principalmente em ângulos retos. Distribuída em três andares, tem todos os seus espaços bem articulados. São utilizados diferentes tipos de materiais em sua estrutura , tais como aço, concreto, madeira e vidro.
A vista do terraço da casa é maravilhosa, além de ter um ar aconchegante em função do piso de madeira.
E depois de um dia longo e cansativo, que tal tomar um delicioso banho? A piscina, que fica dentro da casa, possui 20 metros de comprimento e dois metros de largura, ideal para relaxar e se divertir.
Realmente vale a pena abrir mão da vida movimentada da cidade grande para desfrutar dessa beleza arquitetônica!
Fonte: DigsDigs

quinta-feira, 24 de julho de 2014

A IMPORTÂNCIA DA ASSESSORIA IMOBILIÁRIA NOS ATOS DE COMPRA E VENDA

A compra de um imóvel pode ser um momento muito importante na vida de uma pessoa e em muitos casos isso acaba sendo motivo de decepções e dores de cabeça pelo simples fato de não ter recorrido a uma assessoria imobiliária para assessorá-lo na compra do mesmo.
Os processos de compra e venda de imóvel são complexos e minuciosos, por isso o ato de compra ou vender um imóvel tem de gerar segurança e tranquilidade.
Uma assessoria imobiliária competente, atenciosa e confiável é imprescindível para a concretização de um bom negócio. O contato direto entre proprietário e interessado não diminui a burocracia, mas somente aumenta o risco de ambos se sentirem descontentes e desprotegidos nos desdobramentos que uma compra e venda venha a ter.
A assessoria imobiliária aumenta as chances de interessados encontrarem o seu imóvel para comprar ou vender, além de serem assistidos na compra do imóvel ideal, pois a assessoria lhe orientará sobre qual o meio correto de veicular um anúncio, evitando gastos desnecessários. Irá orientá-lo quanto a avaliação correta do imóvel evitando perder a venda por erro de avaliação. A visita ao imóvel é totalmente segura quando assistidos por uma assessoria imobiliária, pois hoje no mercado existem cada vez mais golpes ao patrimônio à venda dados por pessoas de má índole e ainda poderá evitar ou impedir um negócio arriscado ao comprador.
Ainda mais, tendo em vista os tramites legais, a assessoria imobiliária se faz fundamental, garantindo a análise e validação da documentação necessária e orientação jurídica, garantindo o sucesso da negociação.
Portanto não deixe de procurar um consultor imobiliário para assessorá-lo nos atos de compra e venda e assim garantir a aquisição de seu patrimônio de forma tranquila e satisfatória, sem dores de cabeça ou transtornos. Afinal, como investidor ou para uso próprio, o bem imóvel é sempre uma aquisição significativa na vida de qualquer pessoa.

FONTE: Vânnia Costa Ferreira
http://www.vcosta.adv.br/advocacia/artigo_11.html 

terça-feira, 22 de julho de 2014

O caso Bolão

Tradicional restaurante de Belo Horizonte, Bolão prepara mudança. Um dos marcos do bairro boêmio da capital deve dar lugar a outro estabelecimento, com venda do imóvel

Juliana Ferreira - Estado de Minas

Referência na Praça Duque de Caxias, bar pode ir para imóvel do entorno
O Bar do Bolão, um dos mais tradicionais pontos boêmios da capital mineira, está próximo de mudar de endereço. A disputa milionária pela compra do imóvel, que há quase meio século abriga o bar, na Praça Duque de Caxias, no Bairro Santa Tereza, Leste de Belo Horizonte, caminha para um desfecho. A negociação se arrasta desde junho de 2011. Há duas propostas de R$ 2,5 milhões, e uma delas pode ser aceita nos próximos dias.
O produtor cultural e ator Mauro Maya é um dos interessados no imóvel e já investiu em um projeto arquitetônico para a criação de um casarão cultural, aos moldes da Lapa, no Rio. Para isso, segundo a arquiteta Edwiges Leal, será preciso restaurar o edifício para a instalação de um espaço de espetáculos e cervejarias. “Haverá uma programação com shows de samba de raiz, MPB e música mineira”, diz. A ideia é reaproveitar os 70 funcionários que hoje trabalham para o Bolão como garçons, além de fazer uma homenagem à boemia da capital, com um memorial sobre o bar.

O projeto, que custará cerca de R$ 5 milhões, prevê a demolição de paredes internas e a recuperação de elementos originais das fachadas. Ele foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural, em agosto, quando apareceu a segunda proposta de compra. “Estava negociando e alguém quis comprar na minha frente. Essa pessoa até se ofereceu para revender para mim. Mas já gastei muito dinheiro com isso, quero valorizar o patrimônio afetivo que é o Bolão”, conta Maya.
O empresário Alexandre Pampolini é apontado como o outro interessado no imóvel. Ele é dono da casa de shows sertanejos Wood’s. Ao ser questionado sobre a intenção de compra, se mostrou surpreso: “Essa informação já vazou?”. Em seguida, desconversou: “Não posso confirmar nada. Você deve estar me confundindo com outro Alexandre”.
Ainda não se sabe qual o projeto dele, caso ganhe a disputa pelo imóvel. Três dos 15 herdeiros do edifício, tombado em abril de 2011, confirmaram que estudam as duas propostas, mas segundo um deles, Flávio Freitas, “nada foi formalizado ainda”.
Com a concretização da venda, o Bar do Bolão deve mudar para um prédio na mesma praça. Sílvio Eustáquio Rocha, um dos sócios, conta que só ouviu especulações sobre compradores, mas que não foi comunicado oficialmente. Um imóvel de sua família, no mesmo quarteirão, está à venda por R$ 1,4 milhão há seis meses. Rocha ainda tem esperança de conseguir vendê-lo para comprar o edifício onde hoje fica o bar. Se isso não ocorrer, o estabelecimento deve ser transferido para lá. “Ainda há expectativa, porque a tradição do Bolão é aqui. Mas o financiamento é difícil”, diz.
José Maria Rocha, cujo apelido dá nome ao bar, foi trabalhar com seu pai, José Rocha Andrade, um ano depois que o estabelecimento foi aberto na Praça Duque de Caxias, em 1961. No atual imóvel, o bar funciona há 44 anos. “É toda uma vida aqui. Não gosto de falar sobre a venda, pois dá vontade de chorar. Espero que isso se resolva logo, pois tem sido uma tortura. Não temos o dinheiro suficiente para comprar”, afirmou Bolão, criador do prato “Rochedão”, que ganhou fama até fora do país.
A corretora de seguros Maria Santiago, de 61, a “Kryolla”, como se intitula, diz que frequenta o bar desde que era adolescente, quando ia com seus pais e irmãos almoçar. “Nasci no Santa Tereza e o Bolão é parte do bairro. É um ponto de referência que se tornou conhecido dentro e fora do país. Mudar o Bolão de endereço é o mesmo que tirar o Pirulito da Praça Sete. Até que já fizeram isso, mas não deu certo.”
O músico Wagner Junio Ribeiro, de 28, que mora no Bairro São Pedro, Centro-Sul de BH, afirma que pelo menos uma vez por semana vai ao bar. “Se o Bolão for para o outro lado da praça, já não é a mesma coisa. O bar aqui é uma referência cultural, histórica e turística. O interesse econômico não pode estar acima da população”, criticou.
Outros tempos
Cozinha de talentos
Pedro Ferreira
Por décadas o Bolão foi caminho certo para boêmios que iam ver o sol nascer do segundo andar do bar. À mesa estavam sempre a cerveja gelada e um suculento prato para repor as energias. Bandas como Sepultura e Skank, músicos como Milton Nascimento, Fernando Brant, Márcio e Lô Borges têm suas histórias ligadas ao Bolão, para onde iam atraídos pelas comidas simples e saborosas, como o famoso Rochedão (arroz, feijão, ovo, carne e acompanhamentos à escolha). Nas paredes ficam expostos mais de 160 relógios e discos doados pelos “filhos” famosos.
FONTE:  http://santaterezabelohorizonte.wordpress.com/

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Banco não pode retomar imóvel por dívida da construtora




O consumidor de imóveis de construtoras são vítimas de toda sorte de abuso: capitalização de juros institucionalizada; atraso na entrega das obras; cláusulas contratuais abusivas; vícios construtivos; cobrança de taxas indevidas; e, como se fosse pouco, também são pressionados quando a construtora deixa de pagar o banco que financiou a obra.

Quando a construtora deixa de pagar alguma parte da dívida que faz junto ao banco para construir o imóvel, é comum que o banco notifique os compradores dos apartamentos ou casas que foram construídos, de que vai retomar os imóveis se eles não pagarem a dívida da construtora, negando-se também a liberar carta de quitação mesmo para aqueles consumidores que já tenham quitado a dívida do imóvel junto à construtora. 

José Geraldo Tardin, presidente do Ibedec, diz que "a conduta é abusiva por parte dos bancos e o consumidor não deve se deixar intimidar pelas cobranças, recorrendo ao Judiciário caso haja alguma notificação de retomada do imóvel". 

A filiada do Ibedec, Inês Benavides, quitou o seu imóvel na data de em setembro de 2011 junto a construtora e, de imediato, procurou o Cartório de Registro de Imóveis quando foi surpreendida pela averbação de uma hipoteca na data de novembro de 2012 no valor de R$ 13 milhões, em favor de uma empresa hipotecária. 

O mais espantoso do caso da filiada e que além da divida não ser da filiada, se quer ocorreu qualquer comunicação da referida averbação, ainda que esta seja completamente ilegal. 

Tardin lembra que "existe a súmula 308 do STJ, onde está claro que eventual hipoteca firmado pela construtora em favor do Banco é ineficaz em relação ao comprador do imóvel". 

A filiada orientada pelo IBEDEC, interpôs ação judicial na Quinta Vara Cível de Brasília obtendo decisão favorável a proibição do agente hipotecário de retomar o seu imóvel por dívida da Construtora. 

Serviço 

Quem estiver passando por problemas semelhantes aos relatados deve procurar o banco para buscar a liberação da hipoteca e não deve aceitar pagar qualquer quantia fora do pactuado no contrato. 

Quando ainda houver parcelas pendentes de pagamento, o consumidor deve resguardar-se através de uma ação de consignação em pagamento judicial, para que a Justiça decida se quem deve receber as parcelas faltantes do contrato é a construtora ou o banco. 

Caso o banco ameace ou notifique o consumidor sobre eventual retomada do imóvel, o consumidor deve recorrer ao Judiciário para impedir a ilegalidade do banco e obter a liberação da hipoteca e eventual indenização por prejuízos sofridos em relação à negócios desfeitos ou impossibilidade de entrar e usar do imóvel. 

O Ibedec dá orientações gratuitas a todos os consumidores através do site www.ibedec.org.br, pelo telefone (61) 3345-2492 ou no escritório localizado na CLS 414, Bloco C, Loja 27, Asa Sul, em Brasília (DF). 

Fonte: Ibedec 

sexta-feira, 18 de julho de 2014

História do Bairro Sagrada Família


Bairro Sagrada Família conta sua história
                                                                                Por Roberto Mota e Geraldo Valle

Nos seus primeiros tempos, o bairro Sagrada Família ficava plantado a beira do “Córrego da Mata”, hoje canalizado, sob a moderna e movimentadíssima avenida Silviano Brandão. Sagrada Família começava com o presépio do Pipiripau, quase debruçado à margem do córrego. A esse presépio, se chegava através de uma pinguela de pau e estreita.
Isso foi o princípio do bairro, que ia subindo morro acima, acompanhando a velha rua Conselheiro Lafaiete, única existente na época. Tempos depois, o novo bairro passou a subir pelas ladeiras da rua General Carneiro, a mais larga e a melhor arborizada.
Todas as pessoas do bairro desciam o morro para pegar o bonde do Horto, que subia e descia a rua Pouso Alegre, em busca da saudosa e ensombrada de árvores, a Praça Sete. Este velho bonde rodava pela avenida do Contorno, viaduto da Floresta, rua Caetés e, mais tarde, rua da Bahia, para alcançar o centro.
 O bairro possuía alguns automóveis que mesmos velhos ou antiquados, era a expressão de classe e poder econômico. Hoje, como toda Belo Horizonte, o bairro convive com o crescimento conturbado da especulação imobiliária. Mas, muito ainda pode ser visto da saudosa comunidade, o bairro continua um excelente lugar para se morar e amizade ainda prevalece.
Origem
O bairro Sagrada Família começou a ser povoado no início do século XX, com a fazenda do Sr. Altamiro Corrêa que, posteriormente, demarcou os lotes e vendeu cada unidade por 400 mil réis, em prestações de 50 mil réis por mês. Foi na administração do então prefeito da época, Otacílio Negrão de Lima, que esta fazenda foi transformada em loteamento. Os nomes de algumas ruas como João Gualberto Filho, Stela de Souza, Genoveva de Souza e outras mais, são em homenagem a familiares de João Gualberto, um dos primeiros moradores do bairro.
Nome atual
 Primeira versão
Sugerido por Maria Brasilina, mulher de João Gualberto, em 1913, o presépio do Pipiripau foi montado, o que inspirou Maria Brasilina a sugerir a troca de nome para Sagrada Família.
 Segunda versão
De acordo com alguns moradores, no início da década de 40, o padre Alemão Idelfonso Beu, construiu a igreja da Sagrada Família e resolveu mudar o astral da vila, que era considerada uma periferia perigosa e procurada para trabalhos de magia negra, escolhendo um nome católico.

Divisão Geográfica
O bairro era formado por três fazendas: Fazenda de Juca Cândido (Lajinha), Fazenda de João Carlos e a Fazenda Maria Brasilina (parte das terras doada pelo seu pai João Carlos).
Dentro da Fazenda Maria Brasilina, foram criadas pequenas vilas como: São João, Reunidas e Lili.

Religião
 A primeira missa foi celebrada pelo Monsenhor da igreja da Floresta, na primeira capela do bairro, rua João Carlos, esquina com rua Conselheiro Lafaiete. A pedra fundamental da igreja da Sagrada Família está localizada entre a igreja velha (hoje, salão de festas) e a casa paroquial, onde documentos foram colocados dentro da cavidade esculpida na pedra. Por solicitação dos moradores, foi colocada uma cruz na rua São Lázaro, quase esquina com a rua São Luiz, onde se realizavam as missas aos domingos. Não podemos esquecer que o Cruzeiro que existia, onde hoje é o EPA Supermercados, foi fragmentado em pedaços e, uma das partes, se encontra na igreja Sagrada Família, transformado em crucifixo. O padre Idelfonso muito se destacou pelos trabalhos realizados, mas saiu da paróquia alegando estar sendo caluniado e injustiçado.
Curiosidades
Entre as ruas Conselheiro Lafaiete e rua Pitangui, havia uma porteira e a seqüência da rua era apenas uma trilha.
A casa de jogo de bicho era explorada pelo Sr. Victor e “Coração” seu irmão.
Às quintas-feiras e aos domingos, jovens se reuniam na casa do Sr. Raul para um sarau, onde surgiram vários casamentos. Não podendo esquecer os bailes na Filarmônica-casa de dança, que se localizava entre o bairro Sagrada Família e Horto Florestal.
A avenida Petrolina era um córrego, hoje canalizado, onde se pescavam traíras, bagres e piabas.
No conjunto de apartamentos entre as ruas São Luiz e São Marcos, próximo a construção da Academia Forma Física, era o famoso “Campo da Grota” hoje Praça Vereador Antônio Menezes.
A Biquinha localizada na rua Abílio Machado com avenida Petrolina é proveniente de um poço artesiano e a qualidade da água é frequentemente analisada.
A pedreira no “Buracão” empregava muita gente e ficava situada no meio da rua Volta Grande. E, no caminho da rua João Carlos, existia uma ponte para fazer o cruzamento com a rua Conde Ribeiro do Vale.
Também muito famosa era a lagoa no terreno Sr. Alfonsus Guimarães, muito conhecida, que fazia divisa entre o bairro Sagrada Família e a região que hoje conhecemos como Cidade Nova, que naquela época era um terreno acidentado por barrancos e possuía Mata Atlântica, conhecida por Fazenda do Estado ou Instituto Agronômico.
A formação educacional na época acontecia apenas no Grupo Escolar Helena Pena, a primeira escola do bairro, fundada em 1945.
Nos anos 50, o futebol, já consagrado como esporte favorito dos belo-horizontinos, ganhou força com a construção do Estádio Independência.
A grota, como era conhecida pelos moradores, foi o ponto alto da história do bairro. Times conhecidos como: Novo Horizontino, Lafaiete, Ideal, Ponte Preta, São Carlos, João Carlos, Maravilha, Cruzeirinho, Brasilina, Palmeiras, Gráfica, Oriental, Estrelinha, Lunense, Meridional, Independente, Republicano e outros, estão guardados na memória dos antigos moradores.
Em 1958, foi inaugurado o Cine Casbah, o primeiro e único no bairro Sagrada Família. Localizado na rua Genoveva de Souza, 975.
A alegria das manifestações culturais e as festanças de ocasião eram por conta da Escola de Samba Unidos da Brasilina e as congadas do Sr. Galdino e do Sr. Alberto dos Santos.
O transporte coletivo era feito pela Viação Vitória até a Pracinha Nilo Peçanha e lotação jardineira, dirigida pelo motorista Zezinho, ia até a rua que hoje se chama Godofredo de Araújo. Curiosidade: o famoso Guarda-Louça era o nome do ônibus da linha Vitória. Os carros de praça (táxis) eram do Sr. Augusto, Dedé e José Prata.
Com o tempo, outros moradores foram chegando, pessoas que a memória guarda profundamente. São muitas as lembranças, tudo com seu tempo marcado na história!
FONTE: http://jornalnossahistoria.com.br

quinta-feira, 17 de julho de 2014

LOCAÇÃO E CÓDIGO DO CONSUMIDOR

Um assunto bastante polêmico é sobre a aplicabilidade do Código do Consumidor aos contratos de locação.
Os julgados do Superior Tribunal de Justiça, STJ, reiteradamente dispõem que não é aplicável o Código do Consumidor aos contratos de locação, entendendo que não é possível uma lei geral como é o caso do Código do Consumidor ser aplicável sobre uma legislação especial como é o caso da Lei 8.245/91, a lei do inquilinato.

A questão se torna polêmica quando vemos um movimento no sentido de terceirizar a administração das locações por empresas especializadas, portanto, dentro das relações locatícias acabamos nos deparando com alguns conceitos de aplicação do Código do Consumidor, tal como o contrato de adesão.

A resposta se o Código do Consumidor pode ser aplicado aos contratos de locação seria: não e sim, rsss....
Vamos nos ater para resolver a questão de que lei poderá ser aplicada á relação jurídica conflitante, na análise da matéria divergente ...o problema surgiu de uma divergência de matéria puramente locatícia, onde os pólos são locador e locatário????? Ou a divergência surgiu de matéria consumeirista onde os pólos são a Empresa administradora e neste caso o locatário/consumidor.
Com este ensaio podemos moldar a vertente jurídico-teórica e determinar de que natureza é o conflito e assim saber qual legislação será aplicável ao caso concreto.

Devemos levar em consideração de que as Empresas administradoras, seguindo as mudanças e transformações nas relações interpessoais e que refletem no mercado competitivo que temos enfrentado, devem sempre se nortear no pensamento que não só o locador é o cliente de sua atividade, mas também o locatário e com essa premissa não apresentar contratos predeterminados e de adesão, modelos para todas as locações....As locações não são todas iguais...elas são únicas para cada imóvel, para cada locador e para cada locatário, portanto a cada feitura de contrato temos novas regras, novos norteamentos que o contrato deve refletir.

Mesmo que existam cláusulas idênticas  devemos entender que outras serão semelhantes e outras totalmente diferentes, fazendo de cada contrato de locação único e como se fazia a tempos...Um instrumento discutido, paritário...o mérito no trabalho da administradora, é fazer um serviço diferenciado com proteção das partes e equilíbrio das mesmas e para se falar em equilíbrio das partes temos de falar de equilíbrio contratual, e em consequência clientes satisfeitos, formando uma clientela cativa que dentro da própria empresa onde o mesmo cliente que  loca, compra e dispõem seu imóvel para locação...de acordo com a ascensão financeira do mesmo.

Por: Vannia Costa

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Bairro Floresta: retrato vivo da época de uma inocente BH

Floresta: retrato vivo da época de uma inocente BH

Viaduto da Floresta, um dos ícones do bairro
Viaduto da Floresta, um dos ícones do bairro
“A minha vida é essa/descer a Bahia e subir a Floresta”. Não é apenas o fato de ser citado no verso do compositor Rômulo Paes que faz esse centenário bairro belo-horizontino ter um quê de poesia. Mas, também a presença de Carlos Drummond de Andrade, Pedro Nava e Guimarães Rosa, antigos moradores do local, mistificou ainda mais essa parte da região leste da capital.
O bairro Floresta nasceu para abrigar operários que trabalharam na construção de Belo Horizonte. Ali eles ergueram suas casas simples, feitas de zinco, próximas à Avenida do Contorno. Com o término das obras da capital, os barracões foram demolidos, dando lugar a casarões, muitos deles ainda existentes, de imigrantes europeus. Grande parte desses sobrados eram sedes de chácaras, que abasteciam a recém-inaugurada capital com produtos hortifrutigranjeiros. A marca dessa época está viva até hoje: a área da atual praça Comendador Negrão de Lima era, no começo do século passado, justamente a chácara do Comendador Negrão de Lima.
A origem do nome do bairro é controversa. Há quem diga que se deve ao fato do local ter abrigado, ainda nos tempos do Arraial Curral del Rei, uma grande mata. Outra versão diz que o nome surgiu com a crescente fama do boêmio Hotel Floresta, erguido em 1897, na avenida do Contorno. Uma terceira corrente defende que o bairro abrigou um botequim muito frequentado, cujo dono era um espanhol chamado Floresta.
A história do bairro Floresta se confunde com a própria história de Belo Horizonte pelo fato de ter sido um dos primeiros bairros a surgir na capital. Ele nasceu marginalizado no grande centro e começou a se desenvolver a partir de 1905, com a chegada da linha do bonde. Esta intensificou o comércio entre duas de suas principais vias – a Assis Chateaubriand e a Contorno.
Os anos se passaram e, para facilitar o acesso ao crescente bairro, entre as décadas de 20 e 30, foram inaugurados os viadutos Santa Tereza e Floresta. A rua Itajubá passou a ser referência para o restante da cidade como ponto de lazer: ali aconteciam os famosos bailes de Carnaval, como o “Bloco dos Bocas-Brancas” e as sessões no Cine Floresta. Também a rua era local certo para ofooting: enquanto os rapazes ficavam parados na calçada, as moças cruzavam o trecho da via compreendido entre a ruas Pouso Alegre e a Contorno, no inocente jogo de flerte do começo do século 20.
Outro ponto certo de encontro era o Cine Odeon, na avenida do Contorno. Depois de ter fechado as portas, deu lugar a uma igreja e, atualmente, a uma boate que leva o mesmo nome.

Pioneirismo
O ar ainda singelo, inocente e bucólico do Floresta contrasta com o seu vanguardismo. Foi o primeiro bairro de Belo Horizonte a ter um imóvel construído fora dos limites da avenida do Contorno: a Casa do Conde de Santa Marinha, próximo à Praça da Estação, um importante espaço cultural.
Além disso, recebeu a primeira bonbonnière de Belo Horizonte, a Fábrica de Balas Lalka, fundada em 1925 por Stanislau Genon Grochowisk, e que até hoje está localizada no bairro.
A instalação da linha do bonde em 1905, cujo ponto final se localizava no cruzamento entre as ruas Curvelo e Contorno, foi outro divisor de águas: transformou em coletivo e popular um meio de transporte até então usufruído apenas pela elite belo-horizontina.


Andar nas ruas do Floresta é respirar essa magia, é viajar pelo passado e cruzar com ele até hoje, seja contemplando um monumento, seja passando em frente a um casarão ou atravessando muitas das ruas estreitas, assim como eram há cem anos.
Caminhar e viver no Floresta é tentar descobrir o segredo de um bairro que, mesmo tão próximo ao Centro e cortado por uma das principais avenidas da cidade, ainda conserva a tranquilidade de uma cidade do interior, ainda que, paradoxalmente, conte com uma intensa atividade varejista. É procurar entender como uma região que nasceu puramente operária e suburbana se mostra sempre tão acolhedora. É usufruir de um verdadeiro “museu a céu aberto”, sempre prestes a contar, com seu jeitinho ainda inocente, a história do nascimento de nossa cidade.